Ao receber denúncia, juíza da Auditoria Militar determinou, ainda, afastamento de quatro policiais envolvidos na agressão
A Justiça Militar determinou prisão preventiva do Tenente Gilberto Borges da Costa, acusado de agredir um advogado em julho deste ano. Além de decretar a privação de liberdade do policial militar, a juíza determinou afastamento de mais quatro PMs envolvidos no caso e recolhimento de suas armas.
O fato ocorreu em 21 de julho deste ano, em frente ao Centro Comercial Praça da Bíblia, no setor Leste Universitário. Os cinco policiais foram filmados ao agredir o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior.
Além da prisão do Tenente Borges, o cabo Robert Wagner Gonçalves de Menezes e os soldados Idelfonso Malvino Filho, Diogenys Debran Siqueira e Wisley Liberal Campos foram afastados de suas funções.
Para justificar a prisão, a juíza disse que “a ordem pública encontra-se ameaçada, uma vez que o delito imputado aos denunciados foi cometido, em tese, contra um advogado”, argumentou na decisão. Além disso, apontou a gravidade concreta do crime, a necessidade de garantia da conveniência da instrução criminal e a periculosidade dos indiciados.
Procurada pela reportagem, a PM ainda não se manifestou sobre a decisão.
Por Jornal Opção