Ex-senador foi secretários nos governos Marconi e Caiado.
Com 95,85% das urnas apuradas em Goiás, o ex-senador Wilder Morais (PL) está eleito ao Senado após quatro anos distante. Neste momento, ele tem 771.835 contra 596.113 do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Em 2018 ele tentou se reeleger, mas terminou em terceiro lugar. Ele teve 14,43% e foi superado por Vanderlan Cardoso (PSD), 31,35%, e Jorge Kajuru (Podemos), 28,23%.
Assim como há quatro anos, o senador eleito disputou o mandato como candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), desta vez na chapa de major Vitor Hugo (PL). Os últimos levantamentos do Goiás Pesquisas/Mais Goiás já indicavam a vitória do empresário.
Natural de Taquaral de Goiás, o também engenheiro civil de 54 anos era suplente de Demóstenes Torres. Ele assumiu o Senado em julho de 2012 com a cassação do mandato do titular por quebra de decoro parlamentar após ser acusado de ligação com o interventor Carlinhos Cachoeira.
Antes disso, ele foi secretário de Infraestrutura de Goiás, em 2011, na gestão de Marconi Perillo (PSDB) – seu oponente em 2018 e neste ano. Com a eleição de Ronaldo Caiado (União Brasil) e sem mandato, ele ocupou a secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços até 2020, quando se lançou pré-candidato à prefeitura de Goiânia.
Nas convenções daquele ano, contudo, ele optou por disputar como vice na chapa de Vanderlan Cardoso – mas perdeu para a chapa de Maguito Vilela (MDB) e Rogério Cruz (Republicanos). O senador, inclusive, foi um dos entusiastas para que Wilder disputasse o Senado na chapa de Vitor Hugo.
O convite que culminou a decisão, segundo o próprio empresário, partiu do presidente Bolsonaro. De acordo com ele, dessa forma não poderia recusar. Vale citar, Wilder foi o candidato ao Senado com maior patrimônio declarado: R$ 41,4 milhões.
Por Mais Goiás
