Mãe que matou filhas em Edéia segue a um mês em pronto-socorro

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Justiça deu 48 horas para o governo estadual encontrar uma vaga ern um leito psiquiátrico
para internação em hospital especializado para a dona de casa Izadora Alves de Faria, de 39 anos, presa no dia 27 de setembro sob acusação de matar as duas filhas, de 4 e 6 anos, em Edeia, no Sul goiano. Izadora está internada desde o dia 28 no Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, em Goiânia, após duas tentativas de suicídio.
Não é a primeira vez que o Judiciário cobra do poder público uma vaga de internação psiquiátrica. No dia 30 de setembro, o juiz Hermes Pereira Vidigal, da comarca de Edeia, ja havia dado um prazo de 72 horas para que Izadora fosse transferida do pronto-socorro para um hospital em que ela pudesse permanecer internada sob escolta Até o momento, entretanto, o pedido não foi atendido por dificuldade em encontrar vaga Izadora foi denunciada e se tornou ré no dia 13 de outubro pelas mortes das filhas Maria Alice, de 6 anos, e Lavinia, de 4, na casa em que residiam em Edeia.
Foi o pai das crianças e marido da dona de casa quem as encontrou mortas em um colchão A acusada teria matado as duas por asfixia após ter tentado eletrocutá-las e afogá-las. Ela também deu um golpe de faca nos dois corpos já no colchão.
A dona de casa foi encontrada em um matagal próximo, sete horas depois, tentando se matar com a mesma faca. Posteriormente, ela teria tentado se enforcar com as roupas que estava na cela da cadeia de Israelândia, para onde havia sido levada. Por isso a decisão de encaminhá-la primeiramente para o Wassily Chuc, em Goiânia.
Havia a expectativa de que ela fosse para o Hospital Espirita Euripedes Barsanulfo, a Casa de Euripedes, entretanto, a unidade informou à Justiça não ter condições técnicas nem estruturais para internação de uma paciente presa, se colocando a disposição para atendimento ambulatorial.
Em oficio encaminhado no dia 11 de outubro, o hospital informou que recebe um valor insuficiente do Sistema Único de Saúde (SUS), que no dia 22 iria suspender todas as novas internações compulsórias e que não tem como garantir a segurança de outros 200 pacientes caso atendesse ao pedido.

Por o Popular

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