Acusado alega prisão sem provas suficientes
A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quarta-feira, pedido de liberdade para o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de abusar de uma de suas pacientes. Entre os pedidos apresentados pela defesa do anestesista, estavam o reconhecimento da ilegalidade da prova obtida por captação ambiental e por consequência, de justa causa em razão da inexistência de indícios da materialidade dos fatos.
Os relatos foram rejeitados e a decisão final foi do juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Caso
O médico foi denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti. O registro do crime foi feito pelo celular de uma das profissionais que acompanhou a cirurgia.
Para comprovar o crime, o aparelho ficou escondido na parte interna de um armário localizado dentro do centro cirúrgico. Quintella foi preso em flagrante dia 10 de julho e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por audiência de final.
O Hoje