Idoso é preso por explorar e manter a mãe de 88 anos em condições subumanas

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Um idoso de 66 anos foi preso e autuado em flagrante pela Polícia Civil por manter a própria mãe em cárcere privado, em Goiânia. A mulher, que tem 88 anos, dormia no chão, sem colchão, e só se alimentava com restos de marmita trazida pelo filho.

Agentes da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEI), chegaram até o imóvel, localizado no Setor Finsocial, após receberem uma denúncia anônima. Com hematomas em várias partes do corpo, a idosa foi encontrada deitada no chão, em cima apenas de um lençol.

O quarto onde ela passava dia e noite trancada, segundo o delegado Alexandre Bruno Barros, titular da DEI, tinha baratas, ratos e restos de comida no chão. “Foi a situação mais triste e deplorável que já presenciei em todos estes anos como delegado de polícia. Além de não ter condições mínimas, sequer para dormir, a vítima nos relatou que só se alimentava com restos de marmita que seu filho trazia para ela”, descreveu.

Médico confirmou que hematomas foram provocados por agressão

De acordo com o delegado, um médico que acompanhou os policiais confirmou que os hematomas no corpo da idosa foram provocados por agressões. A polícia também descobriu que o filho dela, que não teve a identidade revelada, era quem ficava com o cartão bancário da idosa.

Diante das provas, a Polícia Civil atuou o idoso por exploração financeira, maus tratos e cárcere privado, delitos que, somados, podem resultar em reclusão de cinco anos. Após a ação da DEI, a idosa passou a ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais da saúde, psicólogo, e assistente social.

Por Mais Goiás

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