O prefeito de São Simão, Dr. Walisson de Freitas (Podemos), enviou à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) pedido de reconhecimento de calamidade pública no município do Sul de Goiás. Na semana passada, o Executivo municipal havia decretado estado de emergência na cidade após fortes chuvas.
Walisson argumenta que as unidades de saúde do município estão em situação de abandono e há desequilíbrio econômico e financeiro. Ele foi eleito em setembro deste ano após realização de eleições suplementares, com 48,75% dos votos. Eliana Leonel Almeida (Podemos) foi eleita vice-prefeita.
Na semana passada a administração municipal decretou calamidade pública após casas ficaram alagadas e carros ficarem destruídos, em decorrência das fortes chuvas que caíram na região. Cerca de 30 moradores ficaram desabrigados.
A prefeitura decretou emergência com validade de seis meses para levantar verbas e reparar os estragos causados pela chuva.
De acordo com testemunhas, não era possível correr do vento que estava a mais de 100km/h. Os moradores registraram os estragos deixados pelo vento, correnteza e árvores sendo arrastadas pelas ruas do município.
Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, cerca de 100 municípios vão acumular um índice pluviométrico de até 500 milímetros ou mais. Deste total, cerca de 30 vão registrar até 1.000 mm.
Ainda em outubro, o governo estadual apresentou um plano de contingência que prevê a instalação de sete postos de comando, com o objetivo de estabelecer uma reserva emergencial de itens de assistência para emprego imediato. No entanto, o governador Ronaldo Caiado (UB) chegou a cobrar publicamente participação dos prefeitos.
Por Mais Goiás