Goiânia – A Polícia Civil de Goiás (PCGO) acredita que o menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, está morto e o padrasto dele, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, é o principal suspeito do crime. Ele foi preso nessa segunda-feira (8/1), na casa da família, em Rio Verde, no sudoeste goiano.
Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (9), o delegado responsável pela apuração do caso, Adelson Candeo, afirmou que foram encontradas inconsistências nos depoimentos do padrasto. De acordo com ele, também foi encontrado sangue na casa da família.
Inconsistências:
Conforme Candeo, o padrasto do menino não soube apresentar uma justificativa para o que fez entre o momento que chegou em casa e o horário em que foi buscar o irmão mais novo de Pedro Lucas na escola. Segundo o delegado, a polícia também desconfiou da motivação do padrasto de ir buscar a criança.
“O padrasto de Pedro Lucas nunca foi à escola de Davi. A professora nem o conhecia. Quem buscava todos os dias era Pedro Lucas”, disse.
O investigador também desconfiou do fato de o padrasto saber que, naquele dia, Pedro Lucas não buscaria o irmão na escola e aparecer no local.
Análise de ossada:
Uma ossada foi encontrada nessa segunda (8) às margens do córrego Abóbora, perto de Rio Verde. Conforme as informações, a Polícia Científica analisa o material para verificar se é de Pedro Lucas.
Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023 e não é visto há mais de dois meses. A família da criança só procurou a polícia para denunciar a situação dias após o sumiço. Uma série de buscas foram realizadas, bem como uma força-tarefa para tentar localizá-lo, no entanto, o caso é marcado pela falta de informações e evidências.
O caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.
Matéria por METRÓPOLES