Daniel Alves e sua defesa afirmaram que o ato sexual foi consensual
Nesta quarta-feira (7) foi encerrado o julgamento de Daniel Alves, que ocorreu no Tribunal Provincial de Barcelona, na Espanha. O jogador é acusado de estupro por uma jovem em uma boate. Neste último dia, o atleta foi ouvido e deu seu relato sobre o fato, afirmando que a relação foi consentida. A defesa do lateral também pediu a liberdade condicional e a absolvição.
Com o fim do julgamento, agora o próximo passo será esperar, já que não há prazo definido para a apresentação da sentença final. Segundo a imprensa espanhola, a decisão deverá sair em um mês e ainda caberá recurso no Tribunal de Apelação. A Justiça impôs para Daniel Alves o pagamento de 150 mil euro (R$ 801 mil) caso ele seja condenado, a título de danos morais e psicológicos.
Pelo lado da acusação, a advogada da denunciante, Ester García, atacou Daniel Alves por se colocar no papel de vítima. “Ele sabia que ela não queria pois ela tinha manifestado. Ele deu tapas na cara. Ato de humilhação”, disse. Ela também pediu a pena máxima para o jogador, que é de 12 anos.
Já pelo lado da defesa, a advogada Inés Guardiola destacou em seu discurso que houve o interesse da mulher e que querem colocar seu cliente como perseguidor. “A violência descrita pela denunciante na penetração é incompatível com a prova pericial médica. Nenhum ferimento nas suas genitais interna ou externa. Corrobora que a relação sexual foi consentida”, disse ela em uma parte.
Daniel Alves também deu seu depoimento, e relatou o que houve durante a madrugada na boate. Segundo o depoimento do jogador, o ato sexual foi consensual. “Ela tocou minhas partes, pensei que havia tensão sexual e a chamei para ir ao banheiro. Não tive que insistir para que ela fosse ao banheiro. Ela não me disse que queria sair, nem impedi que ela saísse”, falou.
O jogador também explicou que inicialmente falou que não teve contato com a mulher para esconder a traição da esposa.
Por Mais Goiás
