Em jantar que reuniu, na quinta-feira (22), senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino e os magistrados discutiram o que esperar do domingo (25), data do ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo. Conforme apurado pelo Blog da Denise, no Correio Braziliense, o consenso é que se ex-presidente elevar a pressão, o STF vai agir.
Nesse jantar, de despedida ao Senado e chegada ao STF, os ministros já trataram Dino como “colega”. Na ocasião, os magistrados também trataram na conversa sobre os generais suspeitos de apoiar uma tentativa de golpe.
Bolsonaro convocou o ato de domingo para se defender da Operação Tempus Veritatis, deflagrada no começo do mês pela Polícia Federal (PF) e que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder. Na quinta, o ex-chefe do Executivo esteve na sede da PF para prestar depoimento, mas permaneceu em silêncio.
Confira todos os investigados que prestaram depoimento:
- Jair Bolsonaro: ex-presidente
- Augusto Heleno: general, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
- Braga Netto: general ex-chefe da Casa Civil
- Anderson Torres: delegado ex-ministro da Justiça e Segurança Pública
- Paulo Sérgio Nogueira: general, ex-ministro da Defesa
- Marcelo Câmara: coronel, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
- Marcelo Fernandes: ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral
- Cleverson Ney Magalhães: coronel, ex-ofocial do Comando de Operações Terrestres
- Almir Garnier: ex-comandante da Marinha
- Valdemar Costa Neto: presidente do PL
- Filipe Martins: ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência
- Rafael Martins: major que era das Forças Especiais
- Bernardo Romão: coronel do Exército
- Estevam Theophilo, coronel do Exército (depoimento no Ceará)
Por O Hoje