A operação deste domingo foi realizada pelo Dnit em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, a Marinha do Brasil, a Defesa Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e as prefeituras dos dois municípios afetados.
A implosão foi feita por meio de fogo controlado, técnica que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas. Foram utilizados mais de 200 kg de explosivos.
Cerca de 250 pessoas que vivem em residências localizadas no perímetro da área de segurança da implosão tiveram que deixar temporariamente suas casas. Segundo o Dnit, a evacuação é uma medida preventiva e nenhum imóvel deve sofrer impacto.
A partir de agora, as equipes do órgão e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do rio Tocantins.
O Dnit calcula que os detritos possam somar cerca de seis mil metros cúbicos ou 14 mil toneladas de concreto e ferragem. “O material será removido do local e encaminhado para o destino ambientalmente correto”, afirmou a autarquia.
A implosão da estrutura remanescente é uma etapa necessária para a reconstrução da ponte.
Em dezembro, o governo federal contratou por R$ 172 milhões consórcio Penedo-Neópolis para reconstruir a estrutura. A escolha foi feita por meio de um contrato emergencial, sem licitação. A previsão é que a obra seja concluída até o fim deste ano.
Reportagem da Folha mostrou que o Brasil tem 727 pontes federais sob responsabilidade do Dnit nas categorias crítica ou ruim, sendo 130 delas na pior condição possível.
Por Mais Goiás