O delegado Leylton Barros, responsável pelas investigações da queda de um avião monomotor em Corumbaíba no último domingo (29/5), vai ouvir nesta quinta-feira (2/6) oito testemunhas que presenciaram o acidente. Com isso, a Polícia Civil espera obter maiores informações que possam ajudar a esclarecer as causas da tragédia.
“Nosso papel agora é ouvir o maior número de testemunhas que presenciaram os fatos e também como o voo estava sendo comercializado”, explica o delegado. Segundo ele, a primeira testemunha é esperada para as 9h e a expectativa é que os interrogatórios durem o dia todo.
Queda
O avião monomotor caiu na tarde de domingo nas proximidades da GO-139, em Corumbaíba, a 220 quilômetros de Goiânia. A aeronave caiu a 50 metros da cabeceira do aeródromo de Corumbaíba e explodiu.
No voo estavam o piloto, Israel Gomes, de 23 anos, e outros três passageiros que eram primos entre si: Amanda Garcia e Lourivan Júnior, ambos de 16 anos, e Júlia Maria Santos, de 10 anos. Todos morreram na hora. Os corpos foram carbonizados e tiveram suas identidades confirmadas por peças de roupas e exames de DNA.
Segundo a PM, o acidente ocorreu às 13h30 e ainda não se sabe os motivos da queda. Testemunhas que estavam no local relataram que a aeronave estava voando normalmente quando caiu de repente.
Conforme a Polícia Civil, o piloto tinha as habilitações necessárias para realizar o voo. Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o avião estava em situação regular e com a manutenção em dia.
Voo panorâmico
Testemunhas também relataram que a aeronave, que é de uso particular de um proprietário rural da região, estava sendo utilizada comercialmente durante as festividades do aniversário da cidade de Corumbaíba. Publicações nas redes sociais mostram que o serviço de “voo panorâmico” era ofertado a um preço de R$ 60 a R$ 80.
Por Mais Goiás/Ratinho notícias
