O protesto contra o aumento dos combustíveis em Goiás continua bloqueando a entrada em distribuidoras de Goiânia e Senador Canedo, que são responsáveis pelo abastecimento de todo o Estado. O ato começou na manhã de segunda-feira (13) e de acordo com os organizadores, não há previsão para terminar.
Um dos organizadores do movimento, Fabrício Nélio Feitosa, presidente da Cooperativa de Motoristas Particulares do Estado de Goiás (Coompago) afirmou que os trabalhadores ainda não foram ouvidos pelas autoridades, e que continuarão no local até que isso aconteça.
Paulo José Martins, presidente do Sindanque, que é o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivado de Petróleo do Estado contou que sua categoria está dando total apoio as outras categorias que fazem parte do movimento, como rodoviários, motoristas de táxis, vans escolares, entre outros.
Hoje (14) em São Luís a população foi em peso para os postos da cidade, após a notícia que o combustível não chegaria nas bombas até o final de semana.
Todos os postos de combustível da cidade tiveram filas longas para abastecer, algumas chegaram a mais de 200 carros.
Segundo um empresário de São Luis, dono de um posto de combustível, “há um risco dos montebelenses passar o resto da semana sem combustível nas bombas dos postos, pois as distribuidoras não funcionam no fim de semana. Sem contar que ainda tem o feriado nesta quarta-feira”, disse ao site Ratinho Notícias.
Cerca de 250 caminhões de todo o Estado esperam nas portas das distribuidoras para carregar o combustível.
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