O Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep-GO) defendeu nesta quinta-feira (30) que não houve crime por parte dos servidores do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) que aparecem em vídeos agredindo presos em cadeias estaduais. As imagens mostram quando reeducandos são agredidos com armas de choque.
“Na visão do sindicato, não houve nenhum crime ali. Pode ter acontecido algum excesso, mas crime não houve. Ali foi um procedimento padrão”, disse o presidente do Sinsep-GO, Maxsuell Miranda das Neves à TV Anhanguera.
Os vídeos só foram divulgados nesta semana, mas os fatos ocorreram há mais de um ano. De acordo com o representante da categoria, as atitudes ocorreram após motins.
“Os presos receberam ordem do Gope e não acataram e resolveram resistir às ordens do Gope. O próximo passo foi a imobilização e, mesmo assim, teve resistência. Foi quando eles tiveram que usar a taser”, alegou Neves.
Apesar da defesa do sindicato, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), repudiou a ação dos agentes.
“Abusos não são aceitos no governo de Goiás. Quando descobertos, eles são rigorosamente punidos e é o que fizemos e estamos fazendo”, afirmou o governador.
Agentes afastados
Nesta manhã, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri, informou que sete agentes já foram identificados, sendo que seis deles já foram afastados. Ele classificou as imagens como “absurdas”.
Por G1