A aeronave levava 11 pessoas, sendo oito passageiros e três tripulantes, e se chocou contra uma montanha após ter pegado fogo.
A Organização Iraniana da Aviação Civil (OIAC) confirmou, nesta segunda-feira, que não há sobreviventes entre os passageiros de um avião turco que caiu na região sudoeste do país no domingo. Em comunicado, o órgão destacou que o piloto relatou um “problema técnico”. Pouco depois, ao baixar a altitude de voo, a aeronave caiu nas montanhas de Zagros, a mais de 400 quilômetros da capital Teerã.
Os serviços de resgate não encontraram nenhum sobrevivente entre os destroços do avião particular que caiu com 11 pessoas a bordo. De acordo com a imprensa turca, no avião, um Bombardier Challenger 604 de propriedade da empresa Basaran Holding Company, viajavam a filha de Huseyin Basaran — presidente do grupo turco que atua nas áreas de energia, construção e turismo — e sete de suas amigas.
Mina Basaran havia anunciado seu noivado em outubro e viajou aos Emirados Árabes Unidos para celebrar sua despedida de solteira, segundo a imprensa de seu país. Ela se casaria no próximo mês, segundo a agência de notícias turca DHA.
As autoridades investigam as causas do acidente. O relato do piloto indica uma pane na aeronave durante o voo depois de pouco mais de uma hora da decolagem.
“O avião transportava três membros da tripulação e oito passageiros. Duas passageiras tinham nacionalidade espanhola e as outras eram cidadãs turcas”, informou a organização iraniana no comunicado.
O avião decolou de Sharyah, nos Emirados Árabes Unidos, e seguia para Istambul quando caiu nas montanhas.
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“O avião entrou no espaço aéreo da República Islâmica do Irã às 16h59 locais (10h29 de Brasília) e caiu às 18h09”, informou a OIAC.
De acordo com a agência iraniana Isna, os corpos das 11 vítimas foram encontrados e transportados nesta segunda-feira ao aeroporto de Shahr-e Kord, capital da província de Shahar Mahall-Bajtiari, na região da tragédia.
As caixas-pretas do avião foram localizadas e serão enviadas às autoridades turcas, de acordo com a agência “Irna”.
Por Mais Goiás