Por Gabriel Luiz, G1 DF
A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu o inquérito e o Ministério Público ofereceu denúncia contra Jonas Zandoná, acusado de ter jogado a mulher da janela do apartamento na Asa Sul, na noite de 6 de agosto. Carla Graziele Rodrigues Zandoná, de 37 anos, despencou do terceiro andar e caiu no gramado.
Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado: por ser um feminicídio, com motivo torpe e ter ocorrido de forma cruel. O caso será julgado pelo Tribunal do Júri, mas ainda não há prazo. Até esta quarta-feira (22), não havia indicação de qual advogado iria defendê-lo na Justiça.
Zandoná está preso por tempo indeterminado desde o dia 7 de agosto. Segundo a Polícia Civil, ele tem longo de histórico antecedentes criminais. Em janeiro de 2017, foi preso pela Lei Maria da Penha contra Carla.
Na época, a Justiça aplicou medidas protetivas favoráveis à vítima – o marido não poderia se aproximar a menos de 300 metros de distância nem entrar em contato com ela por telefone ou internet. Em abril, porém, o processo foi arquivado.
Além disso, em 2018, Jonas foi detido por tentativa de furto a um supermercado da quadra em que ele morava. Ele também foi indiciado seis vezes por lesão corporal contra outras vítimas.
Vizinhos afirmam que, minutos antes da queda, o casal estava brigando, e que discussões do tipo eram constantes.
Entenda o caso
Jonas Zandoná, de 44 anos, foi preso em flagrante após a mulher dele ter caído no gramado. Ela foi resgatada para o Hospital de Base, mas morreu na unidade de saúde.
Uma vizinha, que é bombeira, passava pelo local no momento da queda e prestou os primeiros socorros. O Corpo de Bombeiros foi acionado em seguida.
Segundo o sargento Sérgio Pereira, da Polícia Militar, Carla foi encontrada “de costas ao chão”, o que descartaria a hipótese de suicídio.
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