O ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jayme Rincón e os demais presos pela Operação Confraria na última quinta-feira, 6, foram soltos nesta terça-feira, 11, depois que as prisões temporárias – de cinco dias – não foram prorrogadas pela Justiça.
Além de Jayme, estavam presos o presidente da Codego, Júlio Vaz, o casal Márcio Gomes Borges, gerente-geral de Distritos da Codego, e Meire Cristina Rodrigues Borges, servidora comissionada da Secretaria Extraordinária de Articulação Política.
O grupo é suspeito de participar de esquemas de desvio de verbas do governo de Goiás e as investigações apontam incompatibilidade da vida luxuosa levada por Márcio Gomes e Meire Cristina com a renda comprovada por eles.
Operação
A Operação Confraria é um desdobramento da Operação Cash Delivery deflagrada em setembro deste ano quando foram presas cinco pessoas, entre elas, Jayme Rincón e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
A operação investiga o recebimento de propina de R$ 12 milhões durante as duas últimas gestões de Marconi Perillo (PSDB), no governo estadual, em troca de favorecer empreiteiras em contratos e levaram como base conteúdo das colaborações premiadas de executivos da Odebrecht realizadas junto à Procuradoria-Geral da República.
Apesar de ainda não haver novas informações sobre o avanço das investigações da Operação Confraria, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal apuram suposto esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio envolvendo os acusados.
Por Jornal Opção