A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) está, neste momento, levantando informações e ouvindo testemunhas do atentado ao advogado Walmir Oliveira da Cunha, de 37 anos, que recebeu uma caixa com uma bomba em seu escritório, no Setor Marista, em Goiânia, na tarde de ontem (15).
De acordo com o delegado da Deic, Valdemir Pereira da Silva, a bomba estava em uma caixa semelhante a uma embalagem de bebida, como wisque, com dimensões aproximadas de 20 por 30 centímetros. As testemunhas são pessoas que estavam no escritório no momento do incidente e disseram que tudo aconteceu muito rápido desde a entrega até a explosão.
O advogado perdeu quatro dedos da mão esquerda ao abrir a encomenda em seu escritório no final da tarde de ontem (15/07). Ele ainda está em estado de recuperação e deve ser ouvido pela polícia no decorrer do dia. A polícia procura por imagens que possam identificar o mototaxista que entregou a encomenda para o advogado.
De acordo com as primeiras informações apuradas pela Polícia Militar, um mototaxista chegou ao escritório de advocacia que fica na rua 15, abaixo da T-55, por volta das 17h30. O homem bateu a campainha e falou que tinha uma encomenda para o “Doutor” Walmir.
A secretária do escritório recebeu e avisou o advogado, que foi até a recepção e pegou a caixa, que segundo relatou ela para os PMs, fazia o barulho semelhante ao de um ponteiro de relógio em funcionamento. Assim que o advogado abriu a caixa ela explodiu, destruindo parte da recepção e ferindo a mão esquerda e o peito de Walmir.
Socorrido por militares do Corpo de Bombeiros, Walmir, que atua na área empresarial, foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde segue internado em estado regular.
Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram acionados e fizeram buscas no escritório de advocacia à procura de fragmentos do explosivo.
Por Mais Goiás
