O policial militar teria extraviado um celular, que seria uma prova do crime. A audiência de custódia deve acontecer na tarde desta sexta-feira (25/10).
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da promotoria de justiça em plantão na comarca de Rio Verde, pediu a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva no caso do Major da PM suspeito de estupro e sequestro, em Rio Verde.
O pedido foi feito pelo promotor Fabrício Lamas Borges da Silva pois, além da gravidade concreta dos fatos, na periculosidade demonstradas na conduta do Major da PM e no risco que apresenta de prejudicar as investigações, ele ainda teria extraviado um celular, que era uma prova do caso.
O caso segue sendo acompanhado pelo MP-GO e corre em segredo de justiça, a fim de preservar a intimidade das vítimas. A previsão é a audiência de custódia aconteça na tarde desta sexta-feira (25/10), às 15h, na comarca de Rio Verde. Na ocasião será analisado o pedido do Ministério Público e, caso seja acatado, o prazo da prisão preventiva é indeterminado.
A prisão em flagrante do Major da PM Cristiano Silva de Macena aconteceu nesta quarta-feira (23/10), ele é suspeito de estupro e sequestro contra duas menores, de 11 e 12 anos. A defesa do investigado alegou que espera a conclusão do inquérito para se pronunciar.
Relembre o caso do Major da PM suspeito de estupro e sequestro, em Rio Verde
Foi preso na última quarta-feira (23/10) um major da Polícia Militar (PM) suspeito de estuprar irmãs de 11 e 12 anos, em Rio Verde. O Major estava há pouco tempo na cidade e comandava a Companhia de Policiamento Especializado (CPE).
Conforme informações, após investigações da Polícia Civil (PC), ele foi preso em casa suspeito raptar duas crianças e levá-las para uma casa e estuprá-las, na madrugada de terça-feira (22/10), no Bairro Vila Verde.
Conforme as diligências, o major teria utilizado um tambor para pular o muro da casa, onde foi até a porta e enfiou a mão em um vidro anexo para abrir a porta pelo lado de dentro.
Após a investigação, ele foi preso e encaminhado para a delegacia, onde foi reconhecido pelas vítimas, que também fizeram o reconhecimento da arma utilizada e o carro.
As vítimas relataram que foram levadas para uma casa quase sem móveis e que, após o estupro, o homem perguntou onde queria que ele as deixasse, elas então apontaram para a escola, pois sabiam voltar para casa.
Possivelmente, o major já possa ter premeditado o crime. Em agosto, em um operação relacionada a carro, ele já teria ido a residência e efetuado a prisão de um parente das irmãs.
Por Dia Online