Com o rosto marcado pelo uso dos equipamentos de proteção após seu turno em um hospital de Milão, Alessia diz: “Também tenho medo, mas não de ir às compras, tenho medo de ir trabalhar. Tenho medo porque a máscara pode não aderir bem ao rosto, ou posso ter me tocado acidentalmente com luvas sujas, ou talvez as lentes não cubram completamente meus olhos e alguma coisa possa ter passado.”
“Estou fisicamente cansada porque os dispositivos de proteção machucam, o jaleco me faz suar e, uma vez vestida, não posso mais ir ao banheiro ou beber água por seis horas. Estou psicologicamente cansada e, como eu, todos os meus colegas estão na mesma condição há semanas, mas isso não nos impedirá de fazer o nosso trabalho como sempre fizemos”, relata a enfermeira. “Continuarei a tratar e cuidar de meus pacientes, porque sou orgulhosa e apaixonada pelo meu trabalho”.
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Alessia faz um apelo aos jovens. “O que peço a quem está lendo este post é não frustrar o esforço que estamos fazendo, ser altruísta, ficar em casa e, assim, proteger os mais frágeis. Nós, jovens, não somos imunes ao coronavírus, também podemos ficar doentes, ou pior, podemos deixar os mais frágeis doentes”.
“Não posso me dar ao luxo de voltar para minha casa durante a quarentena, tenho que trabalhar e fazer minha parte. Faça a sua, peço por favor”, pede a profissional.
Por MSN Notícias