Mabel diz que o Fórum Empresarial é contra o fechamento total do comércio, como se especula. Ele afirma que que o grupo de empresários apresentou a Caiado uma “série de ideias e alternativas para não precisar fechar tudo novamente. E todos os presentes argumentaram com o governador”.
Os empresários teriam dito que, se houvesse o fechamento brusco do comércio, a iniciativa privada amargaria grande prejuízo. Mabel afirma que Caiado está mais preocupado com a repercussão negativa da queda de isolamento do que com a economia. O presidente da Fieg entende que não há aumento no número de casos confirmados significativo que justifique a radicalização do governo.
Não foi bem assim…
Segundo Marcelo Baiocchi, representante do fórum no Comitê de Combate ao Novo Coronavírus e presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), a postura do governador não foi tão dura quanto Mabel diz. Ele nega que o governador tenha afirmado que “a opinião do Fórum não importa”.
“Ele ouviu todas as nossas sugestões e até anotava o que falávamos. Mas disse que estava decidido”, relata o presidente da Fecomércio.
O governador teria dito que, quando o isolamento passasse de 50%, a flexibilização poderia ser novamente discutida. “O que pode durar uma semana, ou 15 dias ou mais.” Segundo o presidente da Fecomércio, já na segunda irá atrás das medições e tentará renegociar a abertura. “Para durar o mínimo possível”.
De acordo com ele, a cada fechamento, algumas empresas não reabrem. “Por isso recebemos essa informação com muita apreensão. Estávamos voltando aos poucos, sendo que muitas empresas ainda trabalhavam no prejuízo, visto que os clientes, simplesmente, não retornam em um momento como esse”, expôs. “Então, quando começamos a ver a luz do túnel… Setor recebeu a informação com muita apreensão”, reforçou.
Por Mais Goias