No último dia 02 de abril de 2019, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma denúncia feita pelo vereador Rafael da cidade de Firminópolis, alcançou um multidão de pessoas nas redes sociais que na maioria pelas postagem ficaram revoltados com a atitude da Administração do poder público da cidade de Firminópolis, no vídeo as imagens são da dona de casa Erica que tem uma criança autista, diagnostico este, descoberto ainda quando a criança tinha apenas oito meses de idade.
No vídeo a mãe juntamente com o filho pede ao prefeito da cidade de Firminópolis Jorge a oportunidade para que seu filho possa estudar, oportunidade essa que segundo a mãe estaria sendo negada ao filho. O site RATINHO NOTÍCIAS entrou em contato com a Hérica mãe do kaique e a mesma disse que já havia procurado o Secretário da Educação Humberto José (Beto calango) e também a diretora de uma escola do município e a resposta foi que não havia vaga para o kaique, pois não havia uma pessoa qualificada (Professora de apoio) para atender as necessidades da criança.
De acordo com o Vereador Rafael “esta família não está querendo nada além do que é de direito, querem apenas um ensino de qualidade para seu filho autista”, finalizou o vereador em sua publicação.
Ainda no vídeo a mãe emocionada diz que não vai desistir do direito do filho e que segundo ela, kaique precisa só de mais atenção.
Em um publicação também nas redes sociais o vereador Rafael disse que após a publicação do vídeo, foi procurado pelo conselho tutelar de Firminópolis para saber da real situação, logo após o Secretário da Educação Beto Calango entrou em contato com a mãe de Kaique e disse que uma vaga estaria disponível ainda naquele dia para a criança em uma escola do município.
A lei da inclusão (13.146) e a lei de proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista (12.764) protegem a criança e destacam que nenhuma escola pode recusar uma criança com qualquer tipo de deficiência. Na lei de proteção aos direitos do autista, por exemplo, de acordo com o artigo 7, o gestor escolar que se recusar a matricular o aluno com transtorno do espectro autista, pode ser punido com multa de três a 20 salários mínimos.
Este veiculo de comunicação tentou falar com o Secretário de Educação, Beto Calango, mais não obtivemos êxito, ficando o espaço aberto para qualquer questionamento.