“Como cristão, acreditei que pudesse acontecer um milagre. A gente vive e está todo dia aprendendo. Na Bíblia, está escrito que é possível. Aconteceu com Lázaro. A gente que tem fé acredita. Deus pode tudo, ele tira uma montanha de um lugar e coloca no outro, nada é impossível para ele. Mas infelizmente não aconteceu”.
Isso é o que diz José Dourado, gerente da Paz Universal, funerária onde o corpo de um pastor que prometia ressuscitar levou três dias sendo velado.
A família de Huber Carlos Rodrigues mostrou um documento, assinado por duas testemunhas, em que o religioso pedia que não o sepultassem antes do prazo porque aconteceria um “Mistério de Deus“.
De acordo com G1, na declaração assinada em 2008, Huber diz ter tido divinas revelações do Espírito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, no qual ressuscitaria às 23h30, três dias após sua morte. Ele morreu na última sexta-feira por complicações cardiorrespiratórias em decorrência da Covid-19.
“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, tinha escrito o homem no documento.
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