O assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro Neto, se pronunciou sobre o empurrão que sofreu do jogador Felipe Melo, do Fluminense, durante a partida entre as duas equipes na noite desse sábado (15/6), no Maracanã. Em entrevista ao portal Uol, Álvaro deu sua versão sobre o ocorrido e não poupou críticas ao zagueiro.
A confusão teve início após o Dragão marcar o gol da virada contra o Tricolor das Laranjeiras. Álvaro estava próximo ao banco de reservas do Flu, e comemorou em frente aos jogadores adversários. Felipe Melo correu em direção ao assessor e o empurrou pelas costas. Álvaro contou como teria ocorrido a situação. Veja o momento da agressão:
“Eu dou um pulinho, sinceramente, na adrenalina, eu nem lembro direito. Eu escuto alguém me xingando, e eu sou empurrado por um ser desprezível e desumano, que é o Felipe Melo. Em momento algum sequer olhei para o banco, eu não mirei câmera para o banco deles”, relatou.
Ao final da partida, o árbitro da partida expulsou Felipe Melo e apontou na súmula que o motivo para a punição foi o empurrão em Álvaro.
O assessor afirmou que nunca havia passado por uma situação deste tipo. Ele ainda contou que a confusão não terminou no gramado e que chegou a ser coagido por funcionários do Fluminense.
“E muita coisa aconteceu depois. A assessoria do Fluminense me coagiu, foi lá conversar com a minha supervisão, mostrar o tal do ‘pulinho’. Fui xingado pelo staff do Fluminense. Também fui agredido por um torcedor do Fluminense que estava nos camarotes”, contou Álvaro.
Atlético-GO
Neste domingo (16/6), o Atlético-GO se manifestou sobre o ocorrido e criticou Felipe Melo.
“Uma agressão pelas costas por conta de um ‘pulinho’ no centro do campo é covardia, e foi isso o que aconteceu. Pouco importa as taças que levantou na carreira, vai continuar sendo para sempre desumano e antideportista. Legitimar a violência é crime!”, escreveu o clube em determinado ponto do texto.
De virada, o Atlético-GO bateu o Fluminense em pleno Maracanã por 2 x 1. Com o resultado, a equipe carioca entrou na zona do rebaixamento na 17ª colocação.
Por Metrópoles