Auditoria determina interdição do Hospital Materno Infantil, em Goiânia

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Conforme a Superintendência, os postos de enfermagem e as enfermarias do hospital foram interditados devido a problemas de limpeza e higienização hospitalar.

Após uma auditoria de quatro meses no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, acompanhada de perto pelo Ministério Público Federal (MPF), a Superintedência Regional do Trabalho (SRT) determinou a interdição total da unidade hospitalar. Além da SRT e o MPF, participaram da ação fiscais do Conselho Regional de Farmácia e constaram durante os levantamentos problemas na instalação elétrica, na estrutura do hospital, hidráulica, superlotação e degradação do prédio, entre outras irregularidades.

Conforme publicação de um Jornal local, o documento que determina a interdição do hospital vai ser entregue a Secretaria do Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), e a organização social (OS) Instituto de Gestão e Humanização (IGH) responsável por gerir a unidade. Conforme veiculado no periódico, a SES e a coordenação do hospital tem o prazo de 10 dias para apresentar um cronograma para desocupação do prédio.

O prédio em que o hospital se encontra vai ser desocupado, conforme determinou a SRT. Entretanto a mesma precisa ser de forma gradativa, responsável e acompanhada por médicos e enfermeiros da unidade, como forma de garantir a segurança dos pacientes.

Órgão de regulação será responsável por não encaminhar novos pacientes ao Materno Infantil

Até que a unidade seja totalmente desocupada como determinou a superintendência, contêineres usados no prepare das refeições do hospital Materno Infantil e do Hospital Estadual Maternidade Nossa Senhora de Lourde, na Vila Jaraguá, geridos pela mesma organização social, vão precisar interromper suas atividades imediatamente.

Conforme a Superintendência, os postos de enfermagem e as enfermarias do hospital foram interditados devido a problemas de limpeza e higienização hospitalar. Além de apresentarem durante a auditoria problemas na estrutura e falta de condições de conforto e higiene para os trabalhadores.

O termo que vai ser entregue amanhã, impede também a entrada de novos pacientes no Materno Infantil até a farmácia ser regularizada. E caberá ao órgão de regulação não encaminhar novos pacientes para o Hospital.

A assessoria de imprensa do HMI e da SES, ambas informaram que não vão se posicionar sobre a determinação, até ter em mãos o termo que vai ser entregue pela SRT.

Por Dia Online

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