Um bebê de 1 ano e 2 meses foi levado para um hospital com vários ferimentos pelo corpo, traumatismo craniano e sinais de tortura, em Goianira, na Região Metropolitana da capital. Segundo o Conselho Tutelar, a mulher contou que o menino caiu de uma escada, mas o médico desconfiou que muitas lesões não eram recentes.
Por não ter o nome divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa da mulher para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
O caso aconteceu na manhã de quarta-feira (28), após a mulher ter levado a criança para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade, mas, por conta da gravidade do caso, ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O g1 entrou em contato com o Hugol por e-mail e mensagem de texto, às 14h40 desta quinta-feira (28), a fim de saber o estado de saúde atualizado do menino, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
O conselheiro que atendeu o caso, Francisco de Assis Magalhães, conta que o médico que atendeu o menino acionou o conselho porque viu que muitas lesões não eram recentes. Ao ver as marcas na criança, a equipe acionou a Polícia Militar e o caso foi registrado na delegacia da cidade.
“O médico já foi legista do IML. Ela fala que a criança caiu de uma escada, mas o médico viu que as lesões não eram só da queda. Disse que eram marca de cintos, fivelas e várias escoriações pelo corpo. Supostamente agressões e até tortura”, disse o conselheiro.
Ainda de acordo com o conselheiro, a tia alegou que os pais do menino moram no Maranhão. Os conselheiros tentaram contato com eles, mas até a tarde desta quinta-feira, ainda não tinham conseguido respostas.
Investigação
Conforme a Polícia Civil, a criança tinha lesões antigas, mas não foi possível fazer prisão da tia por maus-tratos, já que não havia elementos suficientes para prisão em flagrante.
Ainda de acordo com a PC, a tia do menino prestou esclarecimentos na delegacia e foi liberada. Ela e os pais da criança estão sendo investigados.
Por telefone, ao g1, a delegada responsável pelo caso, Carla de Bem, informou que não pode dar mais detalhes da investigação porque o caso envolve uma criança.
Por G1