Brasileira que ficou presa na Alemanha desabafa após voltar a Goiânia: “Injustiçadas”

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As brasileiras que ficaram presas injustamente por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha, retornaram ao Brasil, nesta sexta-feira (14). Jeanne Paollini e Kátyna Baía contaram como foi a experiência de ficar 38 dias detidas no país europeu. A personal trainer Kátyna afirma que o casal foi preso injustamente e que chegou a ser maltratada pela polícia alemã.

Em relato para o portal g1, Kátyna desabafou sobre o drama vivido. “Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando já por 38 dias por um crime que não nos pertence. Se fôssemos cumprir o que a legislação de lá ordenava, iríamos ficar em média 15 anos, perdendo 15 anos da nossa vida e talvez não veríamos os nossos pais mais, os nossos amigos, a nossa pátria amada”, disse.

A veterinária Jeanne ressaltou o papel crucial dos órgãos de segurança brasileiros de conseguir provas rapidamente que comprovassem a inocência da dupla. As goianas foram soltas após uma autorização do Ministério Público alemão, na última terça-feira (11). Elas estavam presas desde o dia 5 de março.

De volta ao Brasil

Jeanne e Kátyna chegaram a Goiânia nesta manhã, após deixarem a Alemanha na noite de quinta-feira (13). Segundo Lorena Baía, irmã da personal trainer, a família já está reunida na capital. Ela também contou que o voo foi tranquilo e emocionante por finalmente o casal está de volta a casa.

De acordo com a advogada de defesa das brasileiras, Chayane Kuss de Souza, as mulheres foram inocentadas e não precisaram da chancela do juiz. Diferentemente do Brasil, o Ministério Público alemão pode autorizar esse tipo de liberação sem antes passar por um juiz. Ao serem liberadas, um funcionário do Consulado do Brasil na Alemanha as recebeu.

Por O Hoje

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