Carlos Alberto havia sido incluído na lista de suspeitos após a investigação citar um “comportamento estranho”
Na tarde da última segunda-feira (10), a polícia descartou a participação do pai de Vitória Regina como suspeito pela morte da filha em Cajamar, São Paulo. A informação foi dada pela equipe de investigação durante uma coletiva de imprensa sobre o caso.
Carlos Alberto Souza, pai da jovem, havia sido incluído na lista de suspeitos após a investigação citar um “comportamento estranho” e dizer que ele pediu um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte da jovem.
A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, havia informado à CNN que tentaria reverter a situação, já que acha a decisão “absurda”.
Costa disse que o pai de Vitória Regina nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. O advogado relatou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por omitir o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço.
“A equipe de investigação tem que conduzir esse processo de forma imparcial. E assim teve início a investigação a partir das pessoas que estavam próximo à vítima, como o pai, o namorado. Nós fizemos a investigação de todas essas pessoas. A partir de todas as diligências iniciais, de imediato se descartou que o pai esteja envolvido nesse crime. Então gostaria de dizer que não existe investigação contra o pai da vítima”, afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo.
Vitória Regina foi encontrada morta na última quarta-feira (5/3), após a jovem passar uma semana desaparecida. O corpo estava decapitado, com diversas marcas de violência e completamente nu. Vitória teve o cabelo raspado e um sutiã amarrado ao pescoço.
Por MG