Chutes na barriga provocaram infecção que matou menino agredido por madrasta em Goianésia, diz polícia

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Mulher e o pai foram presos após médicos atestarem que garoto chegou morto a hospital. Criança ficou de cama por dois dias depois de apanhar.

Chutes na barriga provocaram uma infecção generalizada que causou a morte do pequeno Davi Luiz Rodrigues Rosa, de 7 anos, que chegou sem vida a um hospital de Goianésia, no centro de Goiás, após ser agredido em casa supostamente pela madrasta, conforme a delegada Ana Carolina Pedrotti.

A causa da morte foi apontada em laudo do Instituto Médico Legal (IML), que também identificou lesão no fêmur e vários hematomas pelo corpo.

“De acordo com as testemunhas, esse menino apanhou e para causar uma laceração no intestino tem que ser uma batida muito forte, não foi um tapinha para corrigir. Foram chutes”, destacou a delegada

A madrasta Vanária Rodrigues da Silva e o pai do menino, André Luiz Santos Rosa, foram presos na quarta-feira (16), logo após médicos atestarem que o menino chegou morto a um hospital da cidade e com lesões indicativas de agressão. Eles podem ser indiciados por homicídio.

A delegada explica que, conforme o relatório médico, os profissionais de saúde constataram que o menino já estava morto há algum tempo.

A investigação levantou que Davi Luiz Rosa apanhou na segunda-feira (14) assim que chegou da escola. Ele teria mentido para a madrasta e ela não teria gostado da situação. O menino passou mal durante toda a terça-feira sem conseguir sair da cama.

“O pai apenas perguntou se o filho queria ir a um hospital. A criança recusou e continuou de cama. Suspeitamos que o menino era agredido desde que foi morar com o pai”, esclareceu a delegada. O teor dos depoimentos do casal ainda não foram divulgados pela polícia.

Madrasta Vanária Rodrigues e o pai do menino, André Luiz Rosa, foram presos suspeitos da morte da criança em Goianésia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Por G1

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