A Polícia Civil de Jaú (SP) investiga como latrocínio a morte do empresário Adevaldo Colonize, de 51 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desta terça-feira (31) em um canavial entre as cidades de Igaraçu do Tietê e São Manuel (SP). Segundo o delegado Marcelo Góes, que comanda as investigações, Colonize foi esganado, agredido e queimado ainda com vida.
O empresário estava desaparecido desde a madrugada do último sábado (28) quando foi visto saindo de uma lanchonete na orla de Barra Bonita.
Segundo o delegado, um dos autores do crime indicou o local onde o corpo estaria. São três os suspeitos de envolvimento no desaparecimento do empresário e dois deles já haviam sido presos.
“Pelo que apuramos, primeiro tentaram estrangular, depois agrediram, e quando o empresário desmaiou eles atearam fogo usando cadernos e apostilas que ele levava no carro. A motivação foi para roubar mesmo, pois eles ficaram com pertences e a caminhonete, tanto que tentaram vendê-la. A gente trabalha com latrocínio”, explica o delegado.
A caminhonete do empresário foi encontrada em Igaraçu do Tietê e estava suja de barro. O indiciamento como latrocínio se deve ao fato de que, além da caminhonete, os suspeitos levaram também celulares e outros pertences da vítima.
Segundo a polícia, os suspeitos tentaram vender a caminhonete em Bauru, Botucatu e Jaú. Como não conseguiram, andaram com o carro em Igaraçu, momento em que amigos e familiares deram conta do desaparecimento.
Os três suspeitos tiveram a prisão temporária decretada. Os irmãos Paulo Roberto Meza, de 28 anos, e Marildo Júnior Meza, de 21, estão presos. Caíque Henrique Sales, de 19, está foragido. Todos já tinham passagens por roubo e tráfico de drogas.
Adevaldo Colonize era professor e dono de nove escolas em Barra Bonita, Jaú, Bauru e Botucatu. Seu velório será realizado no Ginásio de Esportes José Antonio Varaschin, em Igaraçu do Tietê. O sepultamento está programado para as 11h desta quarta-feira (1º), no Cemitério Municipal de Igaraçu do Tietê.