Governo Federal espera cortar R$ 25,9 bi com revisão de gastos obrigatórios

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Ministério da Previdência Social diz que vai inspecionar 800 mil cadastros de benefícios, como aposentadoria por invalidez e auxílio-doença

O Governo Federal, por meio do ministro da Fazenda Fernando Haddad divulgou na primeira semana de julho um corte de R$25,9 bilhões em gastos obrigatórios do orçamento. O objetivo é adequar as finanças ao Marco Fiscal, aprovado em 2023. O valor é oriundo de análise feita por iniciativas sociais. 

De início, a proposta deve entrar no Orçamento de 2025. No entanto, pode ser antecipada de acordo com as conclusões do relatório de despesas e receitas apresentado pelo grupo econômico neste mês de julho. A gestão do Estado ainda não considerou quais programas sociais serão afetados. 

Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, considerou que o ministério vai inspecionar cerca de 800 mil cadastros de benefícios, entre eles aposentadoria por invalidez e auxílio-doença. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda também será verificado. 

A análise sobre esses programas têm a intenção de identificar aqueles subsídios pagos de maneira irregular, como cadastros fantasmas. É o que acontece no INSS segundo o presidente Alessandro Stefanutto, que afirma que esse tipo de prática é promovida pelo crime organizado brasileiro. 

Em meio a Taxa Selic alta e apontamentos do Banco Central sobre o governo gastar além da conta, existe o objetivo de se aperfeiçoar os gastos públicos. Segundo o presidente Lula “Você não pode gastar dinheiro errado […] Se houver gente que não tem direito [ao benefício] recebendo, será cortado. Mas todos os pobres irão continuar com seus programas sociais” disse. 

Por JO

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