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Foram mais de 5,2 mil óbitos nas rodovias federais brasileiras registrados no ano passado
De acordo com o Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários, foram 63.447 acidentes e 5.287 mortes nas rodovias federais brasileiras em 2020. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e foram atualizados na última quinta-feira, 28.
Em comparação com os números de 2019, o índice de acidentes se reduziu em 5,9%. Naquele ano, foram feitos 67.427 registros. Contudo, o número de mortes reduziu em 0,8% no mesmo período (5.332 óbitos), o que indica que os acidentes foram mais letais.
O presidente da Confederação Nacional de Transportes (CNT), Vander Costa, comenta que os índices revelam a necessidade de investimentos efetivos em infraestrutura rodoviária, na formação dos condutores e na ampliação de campanhas educativas com foco na segurança no trânsito. “Reduzir o número e a gravidade dos acidentes rodoviários é promover o transporte no país, com benefícios claros à economia e à sociedade”.
Vander Costa ressalta, ainda, a importância da disponibilização dos dados de acidentes no Brasil. “O trabalho de fiscalização, levantamento e sistematização das informações relacionadas aos acidentes nas rodovias brasileiras realizado pela PRF é fundamental para nortear as ações de redução de acidentes, além de demonstrar o compromisso do órgão com a transparência de dados tão importantes”.
Estatísticas
A rodovia com o maior número de acidentes, ao longo do ano passado, foi a BR-101, onde foram contabilizadas 8.715 ocorrências. Em relação ao número de mortes, a BR-116 pode ser considerada a rodovia que mais mata. Somente em 2020, foram 690 óbitos nessa via. O custo estimado de todos os acidentes em rodovias federais foi de R﹩ 10,22 bilhões.
Os dados apontam que o Brasil registrou em média 14 mortes nas rodovias federais a cada dia em 2020. Além disso, 54,8 % das mortes ocorreram aos finais de semana – sexta-feira (14,6%), sábado (17,8) e domingo (22,4%). A grande maioria das vítimas que perderam a vida eram do sexo masculino (81,8%).
Por Jornal Opção
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