Reginaldo Lima deixou delegacia nesta quarta e disse que enxerga momento como um “recomeço”
Ao deixar a Delegacia de Homicídios, na tarde desta quarta-feira (12), Reginaldo Lima, padrasto do garoto assassinado Danilo de Sousa Silva, 7 anos, lembrou que sempre disse ser inocente e que, agora, foi inocentado. Na última segunda-feira (10), a polícia indiciou somente o servente de pedreiro Hian Alves, de 18 anos, pela morte do menino. Na ocasião, foi informado que o acusado teria cometido o crime por ciúmes de seu pai adotivo, o pastor Fabiano Silva, com Reginaldo.
“É um recomeço”, disse Reginaldo. Segundo ele, Danilo não era seu filho de sangue, mas sempre o considerou. “Sempre estará no meu coração”, afirmou a relatar que sofreu muito com toda a situação.
Reginaldo aproveitou, ainda, para agradecer aos delegados, que resguardaram a vida dele e a polícia de Goiás, que disse ser a mais qualificada.
Caso
Vale lembrar que, no dia 31 de julho, o padrasto do menino, Reginaldo Lima, de 33 anos, e o colega dele, Hian Alves, de 18 anos, foram presos. À época, Hian confessou que ajudou o padastro de Danilo a matá-lo em troca de uma moto. Reginaldo, no entanto, negou a participação e disse que se trata de uma armação.
Danilo foi encontrado morto em um lamaçal próximo à casa em que vivia com a família, no Parque Santa Rita, em Goiânia. Ele estava desaparecido por quase uma semana. A perícia constatou que o garoto morreu em decorrência de sufocamento.
Hian foi indiciado por ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado. Nesta quarta, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Hian pela morte do menino Danilo. Também nesta data o órgão pediu a soltura de Reginaldo Lima.
Por Mais Goiás