Um ladrão invadiu uma loja de celulares em Ponta Grossa, Paraná, e foi confrontado pelo proprietário, que reagiu atirando cinco vezes.
As imagens revelam o momento em que o dono da loja, acompanhado por sua esposa e dois funcionários, é abordado por um assaltante armado e com capacete, que entra e anuncia o roubo.
O assaltante se aproxima da esposa do proprietário, momento em que o empresário, do outro lado do balcão, saca uma arma escondida em sua vestimenta e dispara cinco vezes, atingindo o criminoso, que cai no chão ferido.
O suspeito, um jovem de 23 anos, foi levado em estado grave para o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa. De acordo com a Polícia Civil do Paraná, ele ainda está hospitalizado, mas agora em condição estável.
A arma do empresário possui registro e ele tem autorização para mantê-la dentro da loja, confirmou o delegado Lucas Andraus.
A conduta do empresário, de acordo com as informações colhidas até então, mostrou-se amparada pela legítima defesa, causa de exclusão da ilicitude
O empresário agiu “de modo proporcional à agressão que era sofrida”, declarou Andraus.
Valendo-se do meio menos lesivo dentre os eficazes à sua disposição, no caso uma arma de fogo, ele repeliu o comportamento criminoso com moderação, porque tão logo cessado o comportamento criminoso, ele também interrompeu os disparos com a sua arma de fogo
As armas envolvidas no caso, tanto a do ladrão quanto a do empresário, foram apreendidas para perícia. O assaltante estava armado com um revólver calibre .38 com numeração raspada.
Já o proprietário da loja possuía uma pistola calibre 9 milímetros, que será devolvida após os resultados da perícia.
O suspeito já possuía antecedentes criminais por tentativa de roubo armado. Agora, ele enfrenta acusações de tentativa de roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele será submetido a uma audiência de custódia logo que receber alta do hospital.
O empresário e outras testemunhas presentes na loja foram ouvidos pela polícia. Os nomes do suspeito, do dono da loja e das testemunhas não foram divulgados.
Os envolvidos ainda não se pronunciaram publicamente sobre o ocorrido. O espaço para declarações permanece aberto.
Por Contilnet