Os indicadores de alerta sobre o avanço da covid-19 em Goiás voltaram a ter uma região em situação “crítica”, segundo o mapa divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta sexta-feira (12/11). A região que teve piora em sua situação foi a Centro-Sul, que engloba municípios como Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Silvânia, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia e outros.
De acordo com a SES-GO, são utilizados seis indicadores para verificar a situação da covid-19 nas regiões delimitadas pelo Governo de Goiás. São eles: a incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 15 dias; a variação da mortalidade por covid-19 em 15 dias; a velocidade de contágio no tempo; a incidência de solicitações de leitos de UTI em 7 dias; as taxas de ocupação de leitos na rede estadual de saúde; e as taxas de ocupação de leitos de UTI nas redes públicas e privadas.
Todas as outras regiões de Goiás seguem em situação de alerta – a mais branda das três citadas. Como já mostrou o jornal A Redação, os goianos viram nas últimas semanas o Estado atingir a menor taxa de mortalidade pela covid-19 registrada no período de quatro semanas. A média móvel foi quase 95% menor do que a notificada nas piores quatro semanas da pandemia em Goiás, período entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril deste ano.
InfoGripe
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quinta (11) o boletim InfoGripe, publicação que destaca quais as tendências relacionadas às SRAGs. Segundo analisaram os cientistas da Fiocruz, foi notado um aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave entre crianças (de zero a nove anos).
Ainda na divulgação da Fiocruz, Goiânia é apontada como uma das cidades com sinal de crescimento no número de casos no curto prazo (próximas três semanas). No entanto, quando se pensa a longo prazo (após seis semanas), o município goiano reverteria o cenário e figura, inclusive, como uma das 12 capitais com índice de baixa no número de casos.
Por AR