Durante os dez anos que se passaram desde a morte do pai, Jeni e Thomas não se conheceram.
Quando teve o pai assassinado há dez anos, Jeni Stepien talvez não imaginasse que uma parte dele literalmente a levaria até o altar no seu casamento, realizado neste sábado (6). Mas aconteceu. Ela foi acompanhada em um dos dias mais importantes de sua vida por Arthur Thomas, homem que recebeu o coração do pai da noiva em um transplante.
Durante os dez anos que se passaram desde a morte do pai, Jeni e Thomas não se conheceram. Ela continuou a viver no Estado americano da Pensilvânia, enquanto ele era de Nova Jersey. A noiva, então, teve a ideia de mandar uma carta a ele e o convidar para o casamento. Era uma forma de literalmente ter uma parte de pai junto de um momento tão importante.
Thomas aceitou o convite e viajou até a Pensilvânia para participar da cerimônia. Na véspera da celebração, os dois acabaram se conhecendo. Antes de levá-la ao altar, o homem estendeu o braço para que a noiva, muito emocionada, pudesse voltar a sentir o coração do pai a bater.
“Foi o melhor dia da minha vida”, disse a noiva em entrevista à emissora americana TV KDFA. “Estou feliz que meu pai pôde estar aqui conosco em espírito e também por uma parte de seu ser físico. Foi algo muito especial para nós”, acrescentou.
“Eu estava à beira da morte quando Michael [o pai de Jeni] foi assassinado. Precisava de um coração ou ia morrer em poucos dias”, contou Thomas. “Não imagino honra maior do que levar ao altar a filha do homem que me deu seu coração”, completou. (Da Folha)