Reginaldo Lima, padrasto do menino e Hian Alves, colega e suspeito de auxiliar na morte, em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás
De acordo com a Polícia Civil, a criança teria sido morta em função do seu mau comportamento
O padrasto do menino Danilo Sousa da Silva, Reginaldo Lima Santos, e Hian Alves de Oliveira, colega dele, foram presos, na tarde desta sexta-feira (31), suspeitos de matarem o garoto, de apenas 7 anos. De acordo com a Polícia Civil (PC), a motivação do crime seria uma vingança devido ao suposto mau comportamento da criança.
Ainda segundo a corporação, ambos foram detidos em flagrantes e mais detalhes serão passadas em coletiva de às 17h30. Os suspeitos já haviam sido identificados na manhã desta sexta. Danilo desapareceu no último dia 21 de julho. Seis dias depois, um corpo foi encontrado a 100 metros da casa do garoto pelo Corpo de Bombeiros em avanço estado de decomposição. A confirmação o corpo era do garoto foi dada pelo Instituto Médico Legal (IML). O reconhecimento foi possível graças a coleta biométrica e o confronto dos resultados com a Carteira de Identidade do menino.
O corpo de Danilo foi enterrado na última quarta-feira (28) sob forte emoção. Uma tia do menino disse ao Mais Goiás que “a família está destruída, um tentando dar força para o outro. A mãe, coitada, só Deus para cuidar dela.” O menino foi morto afogado e há indícios que também tenha sofrido abuso sexual. Os peritos encontraram fragmentos de lama na cavidade oral do garoto, além de hematomas nos órgãos sexuais do menino.
Num primeiro momento, a investigação foi realizada pela Delegacia de Proteção da Criança e ao Adolescente (DPCA), por causa do desaparecimento. A delegada Ana Elisa Gomes relatou que os pais do menino foram indicados por abandono de incapaz no dia seguinte ao desaparecimento de Danilo.
O caso, então, foi repassado para a DIH. Uma força-tarefa foi criada para apurar o caso. Segundo a delegacia, são 20 policiais civis que estão trabalhando no caso com o colhimento de diversos depoimentos. Ainda não há um suspeito definido ou ainda confirmação do abuso sexual.
Por Mais Goiás