Polícia já autuou 51 menores por ameaças em escolas de Goiás desde o mês passado

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Rio de Janeiro - A Universidade Estadual do Rio de Janeiro(Uerj) volta às aulas. De acordo com os diretores, a decisão pela volta deve-se ao avanço no restabelecimento das condições mínimas de limpeza, manutenção de elevadores e segurança e à preocupação com o enorme prejuízo que os sucessivos adiamentos vêm impondo aos estudantes de graduação e do Colégio de Aplicação (CAP). Profundamente atingida pela crise financeira do governo fluminense, a Uerj adiou cinco vezes o início das aulas referentes ao segundo semestre de 2016. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga expõe que foram mais de 40 casos investigados no período

Balanço da Polícia Civil de Goiás informa que 51 menores foram autuados desde que começou uma operação integrada contra ameaças de atos violentos nas escolas, no último mês. Esta ação conta com a participação de todas as delegacias especializadas, assim como as regionais e outras forças de segurança.

Delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga expõe que foram mais de 40 casos investigados no período. “Além dos menores, foram apreendidos materiais utilizados para incitar violência no ambiente escolar, tais como computadores, celulares e até armas de fogo”, pontua.

Ainda segundo ele, alguns pais também foram responsabilizados. “Em muitos casos, entendemos, por exemplo, que há omissão dos responsáveis, o que também configura crime”, destaca.

Casos em Goiás

Na última semana, um adolescente esfaqueou dois colegas dentro de uma escola Estadual, em Santa Tereza de Goiás. Ele teria planejado o ataque por aproximadamente dois anos, segundo a polícia. Além disso, ele também teria dito às autoridades que o atentado foi motivado por bullying constante.

Durante o ato, o jovem entrou armado na escola com uma machadinha, além de facas, estilete e bombas caseiras com o intuito de fazer o máximo de vítimas possíveis. Ele chegou a ferir três pessoas com uma faca, mas foi imobilizado pelo porteiro quando tentava ir ao auditório da escola, onde utilizaria as bombas.

Também na última semana, três menores, cujas idades não foram divulgadas, foram apreendidos como suspeitos de planejarem um ataque a um colégio de Rio Quente. De acordo com a Polícia Civil, materiais de apologia ao nazismo foram recolhidos na casa de um dos investigados.

Conforme expõe registro da corporação, um grupo usava as redes sociais para compartilhar publicações em apologia a crimes de massacres em escolas. Investigações revelaram que a comunidade digital estava sendo usada para planejar um ataque a um colégio de Rio Quente, onde dois dos adolescentes estudaram em 2022.

E vale citar, prefeituras da região metropolitana, como Goiânia, Senador Canedo e Aparecida, tomaram uma série de precauções após casos em Goiás e no País, como botão de pânico, videomonitoramento e mais. Da mesma forma, escolas também anunciaram conjuntos de medidas e protocolos para segurança em sala de aula e ambientes internos.

Por Mais Goiás

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