Polícia prende investigado por matar o pai da namorada em farmácia de Goiânia

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Segundo delegada, Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, estava em uma casa ‘aparentemente’ acobertado por parentes. Vídeo mostra quando João do Rosário Leão é assassinado.

O ex-servidor da Prefeitura de Goiânia Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, foi preso nesta quarta-feira (29), segundo informou a Polícia Civil de Goiás. Ele é investigado pela morte do sogro, João Rosário Leão, de 63 anos, que era policial civil aposentado. O crime aconteceu na segunda-feira (27) na farmácia onde o idoso era sócio, no Setor Bueno, em Goiânia.

Segundo a Polícia Civil, Felipe foi preso em uma casa de Goiânia e, no local, ainda havia parentes do criminoso. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) disse que irá repassar “em breve” mais informações sobre a prisão.

“Nossa informação ainda é bem restrida, mas ele foi encontrado em Goiânia e aparentemente estava sendo acobertado por parentes”, disse a delegada Ana Elisa Gomes.

 

Após a prisão, Felipe Gabriel foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a corporação, o nome de Felipe Gabriel Jardim tinha sido colocado no banco de dados da Polícia Criminal Internacional (Interpol). A polícia tinha conseguido um mandado de prisão temporária contra o rapaz.

O advogado Júlio de Brito, que defende o rapaz, disse, na terça-feira (28), que conversava com o delegado Rhaniel Almeida, que investiga o caso, com o objetivo de que o jovem se entregasse.

Crime registrado por câmera:

A câmera de segurança da farmácia em que o policial civil aposentado João Rosário Leão era sócio, no Setor Bueno, registrou quando um homem entra no comércio com uma arma na mão (veja acima).

Ele vai até o idoso, que está sentado atrás do balcão, e atira várias vezes contra ele. A vítima cai no chão e tenta se proteger. O rapaz se aproxima dele e efetua mais disparos. Em seguida, ele foge correndo.

Registro de arma:

Como Felipe tem o registro como atirador esportivo, tinha uma pistola em seu nome. Porém, não tinha porte nem posse de arma. Assim, podia carregar a arma apenas em situações específicas, como estandes de tiros ou competições esportivas.

“A gente soube, no entanto, que ele usava essa arma frequentemente, sacando em discussões com a namorada, em brigas de trânsito”, disse o delegado Rhaniel Almeida.

Por G1

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