Policial militar da reserva que teve corpo devorado por cães foi vítima de homicídio em Pirenópolis

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Clédio Vilela Cardoso morava sozinho com seis animais. Ele foi morto com um tiro na cabeça enquanto realizava anotações

O policial militar Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos anos, que teve o corpo devorado pelos próprios cães, em Pirenópolis, foi morto com um tiro na cabeça, segundo o delegado Tibério Martins. O militar da reserva morava sozinho com seis animais em uma chácara na zona rural da cidade.

Quando a ossada do militar foi encontrada em abril deste ano, a polícia tratou o caso como morte natural. Entretanto, a tese foi derrubada ao ser identificada uma perfuração provocada por arma de fogo no crânio de Clédio. 

“Ele foi vítima de homicídio. Ainda não sabemos o que pode ter provocado o crime, visto que há várias hipóteses. Pode ter sido um desentendimento com uma pessoa do convívio dele e, como ele era ex-policial, pode ter sido uma vingança ou algo passional”, diz Tibério.  

O delegado conta que o crime pode ter sido praticado por uma pessoa de confiança de Clédio, devido ao ângulo e a dificuldade em acertar o tiro que vitimou o militar. Tibério afirma que o executor teria que ter se aproximado da vítima, que estava sentada na cadeira enquanto realizava anotações.

A fim de identificar o autor, a Polícia Civil (PC) pediu a perícia do telefone celular do policial, que deve ser analisada nos próximos dias. A corporação acredita que o militar da reserva possa ter trocado mensagens com o homicida antes de ser morto.

“Ele morava sozinho e para chegar na casa o autor teria que ter conversado com ele. Por isso acreditamos que se trata de um conhecido, uma pessoa de confiança da vítima”, explicou. 

Devorado por cachorros 

Como Clébio era o responsável pela alimentação dos seis cães que moravam com ele, os animais teriam ficado com fome e se alimentado do corpo do tutor, deixando apenas os ossos. O policial foi encontrado no dia 21 de abril, mas não era visto desde o dia 8 do mesmo mês. 

“Pelo tempo estimado que temos da morte, de cerca de 15 ou 20  dias, não era para estar só a ossada. Também identificamos que estava faltando uma perna, provavelmente devorada pelos cachorros, que estavam vivos”, concluiu. 

Por JO

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