Prefeito de Iporá diz que Caiado dita regras e não ouve gestores municipais…

0

O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite (PSDB) discorda do novo decreto estadual que orienta o fechamento de atividades consideradas não essenciais por 14 dias. O gestor municipal reclama que o governador Ronaldo Caiado (DEM) não levou em consideração a opinião de prefeitos e as diferenças entre as regiões do estado.

Naçoitan argumentou que em Goiânia ou em outra grande cidade do estado a realidade é diferente de Iporá ou outro pequeno município. O prefeito defende a flexibilização de atividades econômicas na cidade. No entanto, a Justiça negou em segunda instância, um pedido da Prefeitura de Iporá para que o comércio fosse reaberto.

A decisão foi proferida no mês passado pelo Desembargador Guilherme Gutemberg Isac Pinto. Cabe agora a Prefeitura esperar que o Tribunal de Justiça julgue o mérito do processo. Enquanto isso, o comércio prossegue fechado, excetuando os de serviços essenciais. O prefeito de Iporá argumenta que o município se preparou para enfrentar a pandemia com aumento da estrutura hospitalar.

“Estamos preparados com respiradores, com leitos de UTI. Nós não estamos brincando com esse vírus, estamos levando a sério. Agora da forma como o governador fez, ele quebrou o estado de Goiás e quebrou todos os comerciantes do interior. É uma lástima. O problema maior de agora para frente é a fome, já que o desemprego é total. Goiânia não, tema mais empregos, Rio Verde, outras grandes cidades, mas nas outras cidades do porte de Iporá não tem emprego”, argumentou.

Oposição

Naçoitan Leite tem sido uma das vozes mais duras da oposição ao governador durante a pandemia da Covid-19. Ele disse que não concorda em nada com as colocações feitas por Ronaldo Caiado.

“Com esse ditador eu não concordo. Esse governo é ditador. Tudo o que ele falar eu não concordo, ele dita regras, não discute.

 Repasse

O prefeito de Iporá reclamou ainda que a Secretaria Estadual de Saúde está com atrasos nos repasses desde o ano passado. “A Secretaria de Saúde deve aqui para nossa secretaria municipal repasses de R$ 1,549 milhão. Se não nos atrapalhar já está bom demais, porque além de não nos pagar causam este transtorno”, reclamou.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e aguarda resposta da solicitação feita sobre o posicionamento da pasta quanto ao assunto.

Por Mais Goiás

Deixe uma resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here