Medida excepcional é tomada depois de atentados em duas igrejas neste domingo, que mataram 44 pessoas, e às vésperas de visita do Papa Francisco
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, anunciou na noite deste domingo que o país ficará em estado de emergência por três meses, depois dos atentados com explosivos contra duas igrejas coptas – igreja cristã nacional do país. Os ataques deixaram pelo menos 44 mortos durante as comemorações do Domingo de Ramos, que marca o começo da Semana Santa. Os coptas representam 10% da população do Egito e são o maior grupo cristão do país.
“Há uma série de procedimentos a seguir: em primeiro lugar, um estado de emergência de três meses”, declarou o presidente, acrescentando que a medida será tomada para “proteger” e “preservar” o país. O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva no palácio presidencial do Cairo, algumas horas depois do duplo ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.
Por Veja