Durante a reunião do Conselho do Ministério Público de Goiás (MPGO), na última segunda-feira (29), a procuradora Carla Fleury de Souza, da 39° Procuradoria de Justiça, aproveitou para realizar um desabafo pelo salário que recebe de ‘apenas’ R$ 37,5 mil.
A fala foi feita durante a 5ª Sessão Ordinária do Conselho do MPGO. O encontro era comandado pelo Procurador-Geral, Cyro Terra Peres.
Carla disse que as contas de casa ficariam por conta do marido e que o salário recebido seria destinado apenas para realizar as próprias vaidades.
“Graças a Deus. Só para os meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, contou a procuradora.
Ela afirmou ainda ter “dó” dos profissionais que estão ingressando agora no MPGO, cujo salário no último concurso público estava anunciado em R$ 28 mil.
“Eu tenho dó dos promotores que estão iniciando aqui a carreira. Porque os promotores que têm filhos na escola, que tem que pagar a escola. Porque hoje o custo de vida é muito caro”.
Em nota, o MPGO disse que a manifestação da promotora é uma “declaração de cunho pessoal, que não representa o pensamento da instituição”.