A professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, ainda estava com vida quando teve seu corpo queimado em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, na madrugada da última sexta-feira, aponta laudo do Instituto Médico-Legal (IML). Segundo o documento, a vítima morreu por aspiração de fuligem. Seu corpo foi encontrado por moradores por volta das 8h daquele dia, na Praça Damasco. Vitória estava desaparecida desde a noite anterior, quando saiu da casa de sua mãe para encontrar a mãe de sua ex-namorada e a menina, uma adolescente de 14 anos.
Ferragens e tecidos encontrados no local do crime levam a polícia a acreditar que a vítima estava numa mala quando os criminosos atearam fogo. Apesar do sequestro mediante extorsão, a polícia ainda não sabe a motivação do crime.
Em depoimento, a mãe de Vitória contou que o último contato com a filha foi às 5h do dia em que foi morta, quando a vítima afirmou — com voz de choro — ter sido sequestrada e que não sabia informar a localização, mas que precisava que a mãe pagasse R$ 2 mil aos criminosos. A mãe da professora não informou quantas ligações foram feitas, mas disse que, em meio às tentativas de falar novamente com a filha, foi atendida por um homem e uma mulher, que ressaltavam o pedido por dinheiro.
Por Extra