Queimadas derrubam avaliação do governo Lula sobre meio ambiente

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O alto número de focos de incêndio em áreas de vegetação, as nuvens de fumaça no céu das cidades e a dificuldade dos órgãos de meio ambiente de reagir ao momento crítico com eficiência fizeram a avaliação do governo Lula no meio ambiente cair.

De acordo com o instituto Ipec, 44% consideram que a gestão de Lula é ruim ou péssima nesta área, 11 pontos a mais do que no levantamento de abril. O período foi marcado por enchentes no Rio Grande do Sul e, mais recentemente, por queimadas que atingem diversos estados, e principalmente biomas como a Amazônia e o Pantanal, em meio à pior seca já registrada no país.

A reprovação ao desempenho do governo no meio ambiente cresceu mais nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde se localizam esses dois biomas, e no interior do país, mais atingido por queimadas.

No Norte e Centro-Oeste, o índice de avaliação “ótimo” caiu de 36% para 27% desde abril. O “regular” foi de 28% para 22%. E o “ruim ou péssimo” subiu de 34% para 48%.

Perfil
A crise no meio ambiente, embora tenha gerado piora na percepção inclusive entre eleitores lulistas, foi recebida de forma mais negativa por quem votou em Bolsonaro. Segundo o Ipec, 69% dos eleitores bolsonaristas de 2022 consideram a atuação do governo ruim ou péssima na área, uma alta de 14 pontos frente a abril.

Entre eleitores de Lula, a avaliação negativa subiu nove pontos, para 19%. Mesmo com uma queda em relação a abril, porém, 48% dos lulistas avaliam a gestão como ótima ou boa neste tema.

Por Mais Goiás

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