A elaboração de um diagnóstico complementar das demandas do Colégio Estadual Adalberto Sobrinho de Souza, em Aurilândia, foi uma das deliberações tomadas em reunião realizada nesta terça-feira (18/4), na sede do MP-GO, em Goiânia. O encontro foi organizado pelo promotor de Justiça Murilo Frazão, que atua na comarca, com a participação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação, Liana Tormin, tendo como ponto de pauta a falta de estrutura física e outras demandas da escola, conforme apontado ao MP por diversos pais de alunos.
Participaram da reunião, portanto,o superintendente executivo da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), Ivo Vilela; a subsecretária de Educação Regional de Iporá, Fátima Maria de Jesus; além do engenheiro Francisco Ávila e a procuradora Helianny Siqueira, ambos também da Seduce.
O objetivo da visita, que será feita na próxima quarta-feira (26/4) pelo promotor de Justiça, pela subsecretária e um engenheiro da Seduce, é catalogar necessidades complementares às já encaminhadas ao órgão, contemplando eventual necessidade de cobertura da quadra de esportes, da cozinha e refeitório da escola. A partir desse estudo, será verificada, inclusive, a conveniência de se anular a portaria já assinada para que seja elaborado um novo documento com valor estendido para atender as demandas não solicitadas formalmente pelo colégio.
A escola
Segundo informado ao promotor de Justiça, o colégio não teria estrutura física para acolher o programa de tempo integral. Murilo Frazão chegou a realizar no município uma reunião com a equipe da unidade e representantes da comunidade escolar para levantar as principais demandas e a real necessidade de melhoria de sua estrutura física. Foram elencadas a falta de condições de uso dos banheiros, a existência de um único bebedouro na escola, a ausência de ar-condicionado, chuveiros e vasos sanitários. Também foram relatadas inadequações como a colocação de botijões de gás em locais impróprios, livros amontoados no chão e falta de pintura.
Além desses pontos, o promotor destacou que, para os alunos e seus pais, é fundamental uma reforma na cantina, tornando-a apropriada para manter os alimentos e realizar a refeição dos alunos em tempo integral.
Conforme informado aos promotores de Justiça, na reunião de ontem, já existe uma portaria elaborada com base nas reivindicações encaminhadas pela direção da escola, no valor de R$ 90 mil, mas que não contempla os pedidos de reforma de cozinha e refeitório. (Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)