Em sessão longa nesta quarta-feira, 25, Samuel Queiroz (PP) fez seu juramento como prefeito empossado de Iporá, para cumprir ordem judicial depois do julgamento e condenação de Naçoitan Leite e Duílio Siqueira, prefeito e vice, ambos do PSDB, em segunda instância.
Em uma sessão ordinária, quando até projetos de leis foram votados, abriu -se espaço para o cumprimento da Ordem Judicial.
Foi no final da tarde de terça-feira, 24, que as partes foram intimadas. Em semana de sessões os vereadores já estavam convocados para a sessão desta quarta. O que restou foi incluir a nova pauta.
Samuel Queiroz deixou a presidência da Câmara. Na vacância do cargo, assumiu o vereador Wenio Pirulito (Cidadania), até então vice-presidente da Câmara.
Foi o então presidente da Câmara, Wenio Pirulito, que convocou Samuel Queiroz para assumir o cargo de prefeito, uma vez que antes, conforme leitura do Acórdão do Tribunal Regional Eleitoral, ficou clara a vacância do cargo de prefeito de Iporá.
Samuel Queiroz foi à Tribuna da Câmara e prestou seu juramento. Em seguida, quase todos vereadores falaram. A tônica na fala dos vereadores foi de cumprimentos a Samuel pelo ascensão ao cargo e votos de sucesso, frisando boa parte deles de que o apoiarão, desde que a curta gestão seja de probidade administrativa. Vários que falaram reclamaram da lentidão da Justiça Eleitoral em só recentemente julgar esse “Caso Helicóptero”, um crime eleitoral da campanha eleitoral de quatro anos atrás. Foi preciso quase terminar o mandato para que viesse a ter julgamento de segunda instância.
Empossado, Samuel falou aos presentes, prometendo que, independente do prazo que ficar no cargo, se dias ou semanas ou mês, fará com toda seriedade, ciente da responsabilidade do cargo. Lembrou que os casos de Dengue em Iporá estão aumentando outra vez e será preciso ações. Ele deu a entender que não muda a equipe de secretários.
Como a sessão terminou depois do meio dia, não houve prazo para se dirigir a Prefeitura e ocorrer transmissão de cargo. Isto deverá ser feito nesta tarde de quarta-feira, após o almoço.
Com Samuel indo para o cargo de prefeito a Câmara ficou só com 12 vereadores. Amanhã será dada posse para Cleudes Alves (PP), primeiro suplente de Samuel Queiroz. Ele fica como vereador a partir de agora, até que surja uma decisão em caráter liminar, uma vez que o prefeito afastado pode voltar a qualquer momento, fato que remaneja novamente os cargos em recuo.
Advogados dizem que é comum prefeito afastado conseguir na Justiça a volta por meio de decisão Liminar.
Por Oeste Goiano
