Dirigente esportivo chegou a ser preso, mas foi solto do presídio dois dias após ser condenado, por meio de um habeas corpus. Ele foi condenado a 16 anos de reclusão por mandar matar Valério Luiz.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Ministério Público e manteve o cartorário e conselheiro do Atlético-GO, Maurício Sampaio, em liberdade. O dirigente esportivo foi condenado a 16 anos de prisão por mandar matar o radialista Valério Luiz, em Goiânia. Ele chegou a ser preso, mas foi solto do presídio dois dias após a condenação, no último dia 11 de novembro de 2022, por meio de um habeas corpus.
A decisão foi proferida pela ministra Rosa Weber na sexta-feira (10), após o Ministério Público de Goiás (MPGO) recorrer ao STF para suspender a decisão em habeas corpus emitida pelo desembargador Ivo Favaro, do Tribunal de Justiça de Goiás, que determinou a soltura do empresário Maurício Borges Sampaio.
Por meio de um julgamento virtual, o STF entendeu que não existem elementos suficientes para o conhecimento ou para conceder a suspensão da liminar do habeas corpus, conforme pedido do Ministério Público.
Ao g1, o advogado de defesa de Maurício Sampaio, Ricardo Naves, pontuou que, na decisão, o Supremo Tribunal Federal entendeu como “incomportável e que não tem previsão legal o pedido de suspensão de liminar de habeas corpus na área criminal”.
Por G1