O coronel alegou ter “questões familiares de natureza pessoal” para acompanhar
O coronel Nivaldo Restivo, que foi anunciado para chefiar a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Lula (PT), rejeitou o convite feito pelo futuro ministro Flávio Dino.
Em nota, o coronel disse que conversou com Dino e alegou ter “questões familiares de natureza pessoal” para acompanhar.
A indicação de Nivaldo foi criticada devido sua ligação com o massacre do Carandiru. À época, ele era tenente do Batalhão de Choque e responsável pelo suprimento do material logístico da tropca. O massacre resultou na morte de 111 presos na unidade prisional.
“Hoje, 23, conversei com o Ministro Flávio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe. Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão”, afirmou o coronel.
“A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, completou.
Por O Hoje