O camisa 10 da seleção brasileira, Neymar Jr., lesionou o tornozelo durante amistoso da equipe contra o Catar, em Brasília. Após levar um “carrinho” na disputa de bola, o atleta teve que deixar o gramado do estádio Mané Garrincha ainda nos primeiros 20 minutos de jogo.
O atleta foi encaminhado para o hospital após deixar o campo se queixando de dores no pé direito. Apesar da seleção brasileira ter registrado vitória de 2 a 0 sobre o Catar, não contará com Neymar nas próximas partidas da Copa América. O comunicado foi feito pela própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que anunciou o corte do atleta na última madrugada.
Depois de receber cuidados médicos, o atacante recebeu a visita do presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL). Bolsonaro desejou ao atleta uma boa e rápida recuperação.
O momento é delicado para o atleta e a lesão não é o maior de seus problemas. Neymar enfrenta, na Justiça, a denúncia de estupro protocolada, na última sexta-feira, 31, pela brasileira Najila Trindade. Ela alega ter sido estuprada pelo atacante do Paris Saint-Germain em um hotel em Paris. Em entrevista concedida ao SBT, a jovem afirmou que o jogador ficou nervoso quando ela exigiu que ele usasse preservativo e, inclusive, a teria agredido fisicamente.
Conforme mostrado pelo Jornal Opção, Neymar já se pronunciou sobre as acusações e nega que tenha praticado qualquer violência contra a brasileira. O caso está sendo investigado.
O vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto, já havia se posicionado sobre o possivel afastamento do atleta da Copa América. Em entrevista concedida ao SBT-RS, Noveletto chegou a dizer que, devido a repercussão do caso, o atleta poderia perder as condições psicológicas necessárias para vestir a camisa da seleção e entrar em campo.
Em outro trecho o dirigente reforça que se tivesse dez fichas para apostar no destino do atleta, apostaria em sua saída da Copa América. “Aposto que ele não virá (para a disputa) e que ele pedirá licença. Ele não tem condições de enfrentar uma Copa América e um batalhão de jornalistas”, pontuou.
Por Jornal Opção