As goianas Kátyna Baía, de 44 anos, e Jeanne Paolini, 40, que tiveram as malas trocadas antes de embarcar para a Europa e foram presas injustamente na Alemanha conseguiram recuperar os pertences nesta quinta-feira (7), mais de 5 meses após o episódio. Na época, ambas foram acusadas de tráfico internacional de drogas e, mesmo sendo as vítimas, foram presas em Frankfurt, pois na bagagem havia 40 kg de cocaína.
Até que pudessem provar que elas não traficavam drogas, ficaram detidas por 38 dias, quando foram liberadas após a comprovação que eram inocentes. Apesar disso, a história passou por muitos altos e baixos nos últimos meses.
Há algumas semanas elas chegaram a publicar um vídeo afirmando que a Latam, empresa aérea responsável pelo voo e, consequentemente pelas bagagens, estava mentindo e não estava dando o suporte necessário, prometido e divulgado. No vídeo elas reforçam que, a empresa não se responsabilizou pelo acontecido, e que até hoje a empresa não explicou como um erro tão grave pudesse ser cometido.
Sobre a recuperação das malas, houve outro vídeo, este publicado pela advogada do caso. “Uma vitória para nós hoje, no dia da Independência do nosso Brasil!!! 7 de setembro, uma data tão importante para nós brasileiros, para mim e para a Jeanne @jeannepaolini.medvet hoje é motivo de bastante alegria. A nossa advogada na Alemanha, Dra @chaykuss e o Júlio, @junqueira_1080 representante do Consulado do Brasil em Frankfurt, foram buscar os nossos pertences que estavam há seis meses em poder do Ministério Público Alemão”, diz o comunicado.
No vídeo, Luna Provazio explica ainda que, segundo o promotor alemão, o processo só será encerrado quando as autoridades brasileiras enviarem, pelo Ministério da Justiça e das Relações Exteriores, as recentes decisões e mandados de prisão da ação penal que está em andamento em relação à quadrilha responsável pelo tráfico de drogas que atuava no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Por DG